sexta-feira, novembro 24, 2006

Eu?

Quem sou eu?
Quantos serei eu?
Para ti quem sou? E para ele?

Serei eu quem penso ser,
ou apenas e somente
a manta de retalhos que de mim fizeram
todos aqueles que me conheceram?

Como posso ao mesmo tempo
ser amante e inimigo,
solidário e um convencido?

Por quantos devo pensar
se o descanso é só por um?
Em que encruzilhadas perco o destino
se só vou seguir por aquele caminho?

E se sou tantos,
se sou tantos assim,
porque se instala a solidão em mim?


"A verdade é que morremos e nunca realmente nos conhecemos"
Obrigado ao meu irmão Quim pela magnífica frase que deu origem a este post. Je t´embrace petit frère...

Homem da Faina out

5 comentários:

tope disse...

só sei é q hj tá um tempo de merda e eu tou praki todo constipado. para alem disso, a poesia pincelar é deveras agradável. corremos o risco de elevar demasiado o nivel cultural deste blog... cuidado c isso, isto é um blog tasca, n um blog restaurante de luxo!

mas tás lá, à figura de almada negreiros, és um escritor pintor ;)

Anónimo disse...

La esta:

quem somos?


...*...

tope disse...

axo piada essa pergunta vinda de uma anónima... ;)

Anónimo disse...

por acaso...:P

....*....

taparuere disse...

queres a resposta na ponta da lingua da prof de sociologia e da rita figueiras?

deixa ver se eu, como estudante aplicada e empenhada q sempre fui, ta consigo reproduzir:

era qq coisa do tipo, ah e tal cebola. porque assumimos diferentes papeis conforme a situaçao, porque somos uma multiplicidade de coisas, porque somos essas coisas todas, porque não somos uma laranja que se descasca e no fim fica o caroço como nosso verdadeiro eu. somos mais tipo cebola, com várias camadas, todas o verdadeiro eu, mas sem núcleo real porque o real é o cheiro da cebola. Eu n sei se concordo, eu tomo banho uma vez por semana. às quartas feiras.