segunda-feira, janeiro 21, 2008

O acto de repetidamente voltar à base

Há certas coisas q n entendo. E qdo n entendo partilho com os outros, para ver se me iluminam.
Uma das coisas mais comuns nas relações amorosas é o chamado acto de "voltar à base". Ou seja, a relação terminou, e passado uns tempos, o ex-casal volta-se a juntar.
Ora isto pode acontecer por várias razões: ficaram com saudades, deram-se conta q afinal devem tar juntos, ela engravidou, não conseguiram viver separados, ficam mais infelizes separados do que juntos, etc...
Isto é uma situação normal, toda a gente já passou por ela. Eu já passei por ela. Regra geral é o anunciar da incompatibilidade incontornável, o chamado "princípio do fim".
No entanto, existem outras situações mais complexas. Aquelas situações em que o casal já se separou e voltou a juntar várias vezes (várias=muitas), situações em que já houve mentiras, infidelidades, discussões violentas, ameaças, insultos, quebras de confiança... e o casal volta-se a juntar de novo. Depois de terem berrado, encornado, insultado e dito que nunca mais na vida se keriam voltar a ver, tornam-se a juntar.
Ora é esta parte que eu não entendo. Há quem diga que é amor. Amor? O amor não é isto. Tá bem que não é fácil, não é simples e exige dedicação e trabalho. Mas estas situações não podem ser amor. Então são o quê? Que sentimento sustenta este tipo de relações? Obsessão? Medo da solidão? Desejo sexual? Pura parvoíce?
Já aturei muita ressaca de final de relação de muitos amigos meus, e sinceramente continuo a não perceber porque raio é que, depois de muito se ter lutado e sofrido pra sair e ultrapassar uma situação dolorosa, uma pessoa se atira prontamente de cabeça para exactamente a mesma situação, pela terceira, quarta ou quinta vez.
Eu nunca digo "desta água não beberei", e já tive a minha dose de "retornos à base", mas haja limites. A natureza humana é, de facto, muito complexa. Uma coisa é uma relação ter terminado porque o casal simplesmente já não suportava a relação, porque discutia, porque já nenhum dos dois se keria esforçar, porque já não estavam apaixonados. Outra coisa é uma relação acabar rodeada de traição, escândalo e desespero. E é exactamente no tipo de relação que acaba muito mal, que o casal acaba por se voltar a juntar mais vezes.
Onde é que se estabelece o limite entre "não saber aprender com os erros" e "só gostar de pessoas que nos fazem sofrer"? As pessoas que ultrapassam este limite são loucas? Carentes? Desiquilibradas? Ou simplesmente humanas?
Ou será que sou eu que tenho algum tipo de inclinação a dar-me com pessoas que não batem bem da cabeça?

Páaaaaal Bento!

Valete no ataque nigas!

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Homem da Faina out

Certeza...

Quando tudo ao nosso redor é feito para ser quebrado, quando o mundo nos manda abaixo, quando as coisas à nossa volta não correm bem...

eu só quero que saibas quem sou, que poderás sempre contar comigo ao teu lado, para te segurar na mão, para te levar mais além, para te dizer, até ao último dia das nossas vidas, que não caminhaste sozinha, que estive sempre contigo... que és o meu inicio, o meu meio, o meu fim.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

O guito é de kem?


Pessoal, houve alguém que se esqueceu de dinheiro em minha casa este fim-de-semana. O dono, ou dona, deste dinheiro é favor acusar-se, visto que me está a ocupar kuase uma divisão inteira lá em casa. Já tou farto de avisar o pessoal para não se eskecerem de cenas quando me vão visitar, porque depois fica tudo desarrumado e nunca sei de kem são as coisas.

Espero que o responsável pelos pertences que estão na foto tenha a decência de os ir recolher onde os deixou, senão vou-me chatear e ainda atiro tudo pela janela. Que cenas destas não se voltem a repetir!!

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Caso Katsouralho - Opinião Caixotal

Foi no passado Sábado, em Setúbal, que o infeliz incidente demonstrado na imagem ocorreu. De facto, Katsouralho e Luisão desentenderam-se e pegaram-se em campo, na recepção do Vitória de Setúbal ao Benfica, originando a instauração de um processo disciplinar a ambos os jogadores.

Actualmente, Luisão já treina e encontra-se livre de qualquer sanção disciplinar. Quanto a Katsouralho, encontra-se a braços (e dedo) com uma suspensão imposta pelo clube, bem como uma multa e igual suspensão imposta pela Liga. Ora, a imparcialidade das entidades competentes no tratamento deste caso é evidente. Porquê castigar o grego e perdoar o brasileiro?

Ora, basicamente os factos são estes: Luisão começou a mandar vir com Katsouralho por este ter falhado uma placagem no meio-campo, e ter obrigado o defesa a cometer falta, já após Petit Pittbull ter confundido o jogador do Setúbal com Fausto, o Cavalo Anão.

Luisão insultou Katsouralho verbalmente, ao que o grego respondeu "Årsmötet är flyttat från torsdagen!". Como o central do Benfica não fala grego, ficou a olhar para ele com cara de parvo e depois continuou a insultá-lo, ao que Katsouralho respondeu do mesmo modo "Årsmötet är flyttat från torsdagen!". Luisão ficou confuso e, ao notar a falta de compreensão do colega, Katsouranis limitou-se a traduzir em linguagem gestual a informação que queria transmitir ao companheiro de equipa ("senta-te aqui e rodopia" .n do t.), de modo a colmatar o desconhecimento do seu colega em relação aos dizeres populares helénicos.

Obviamente que Katsouranis tem a obrigação de saber praguejar em português, como qualquer jogador da nossa maravilhosa liga profissional. No entanto, o rapaz apenas estava a ajudar o seu companheiro de equipa a entender o que ele lhe queria dizer, e penso que é injusto castigá-lo por isso.

Fica então o apontamento, e esperemos que, após umas aulas de "Frases Populares e Tradicionais Portuguesas" com o professor e antigo jogador da casa João Vieira Pinto, Katsouralho possa voltar aos relvados para continuar a oferecer o seu precioso contributo ao colectivo encarnado.