Espírito natalício e não sei quê...
Estou grato:
- Pela minha saúde e pela saúde dos que me estão mais próximos.
- Pela minha familia e pelos meus amigos.
- Por não passar fome, por ter um tecto sobre a minha cabeça e por ter mais posses do que cerca de 90% da população mundial.
- Pela educação que me foi dada, e por poder utilizá-la no dia a dia.
- Por viver num país calmo, sem guerras e sem epidemias.
- Pelo mundo de possíbilidades que se abre à minha frente com 23 anos.
- Pelo magnifico sentido de humor da maior parte das pessoas que me rodeiam.
- Pelo sexo, pelo tipo de ligação a outro ser que ele permite, e também por ser um maravilhoso escape da vida diária e da rotina.
- Por saber consumir regradamente alcóol e afins. (isto um gajo tem que ser sincero ora bolas...)
- Por poder praticar desporto sempre que me apetece e sem restrições.
- Por poder visitar outros países e outras culturas.
- Pela recém-descoberta e apaixonante tertúlia musical de que faço parte.
Estou grato também por poder estar grato por tantas e tão agradáveis razões.
E vocês, do que é que estão gratos?
Homem da Faina out
quarta-feira, novembro 29, 2006
segunda-feira, novembro 27, 2006
Agora q o Natal tá a xegar
E para evitar desilusões, deixo aki o exemplo do duríssimo Rambo, que enfrenta os seus problemas existenciais como um verdadeiro herói. Agradecimentos ao Sr. Nilton ;)
http://www.youtube.com/watch?v=gMhGrnQ7M04
http://www.youtube.com/watch?v=gMhGrnQ7M04
sábado, novembro 25, 2006
Olha!!
E não é que até nem correu muito mal? Obrigado ao pessoal que lá esteve, tornaram a noite ainda mais especial. ;)
Homem da Faina Out
Homem da Faina Out
sexta-feira, novembro 24, 2006
Eu?
Quem sou eu?
Quantos serei eu?
Para ti quem sou? E para ele?
Serei eu quem penso ser,
ou apenas e somente
a manta de retalhos que de mim fizeram
todos aqueles que me conheceram?
Como posso ao mesmo tempo
ser amante e inimigo,
solidário e um convencido?
Por quantos devo pensar
se o descanso é só por um?
Em que encruzilhadas perco o destino
se só vou seguir por aquele caminho?
E se sou tantos,
se sou tantos assim,
porque se instala a solidão em mim?
"A verdade é que morremos e nunca realmente nos conhecemos"
Obrigado ao meu irmão Quim pela magnífica frase que deu origem a este post. Je t´embrace petit frère...
Homem da Faina out
Quantos serei eu?
Para ti quem sou? E para ele?
Serei eu quem penso ser,
ou apenas e somente
a manta de retalhos que de mim fizeram
todos aqueles que me conheceram?
Como posso ao mesmo tempo
ser amante e inimigo,
solidário e um convencido?
Por quantos devo pensar
se o descanso é só por um?
Em que encruzilhadas perco o destino
se só vou seguir por aquele caminho?
E se sou tantos,
se sou tantos assim,
porque se instala a solidão em mim?
"A verdade é que morremos e nunca realmente nos conhecemos"
Obrigado ao meu irmão Quim pela magnífica frase que deu origem a este post. Je t´embrace petit frère...
Homem da Faina out
terça-feira, novembro 21, 2006
Concerto dia 24 de Novembro
Para aqueles que disseram que eu sabia cantar, esta sexta dia 24 terão a vossa hipótese de uma bela desilusão. Para aqueles que disseram que eu não sabia cantar, nesse mesmo dia poderão ir ver-me brilhar (LOL) . O festival começa às 22h, e seremos a 2ª "banda" do cartaz.
Serei acompanhado por mais dois elementos, um dos quais colaborador deste prestigiado blog, jovem guitarrista Ricardo (Ram)Bóia, o outro o maninho da Tatiana, grande Hugo.
Vai ser uma espécie de "trial by fire", visto que nunca nenhum de nós actuou em público, mas está dado o mote para uma noite de "boa" música, grandes pregos na voz e nas guitarras, e caso tudo o resto falhe uma bela bebedeira. Apareçam, levem tampões para os ouvidos e venham apoiar quem precisa muuuuuuuito de apoio. Vá, vamos lá acabar a noite a gozar com o Pincel! ;)
Bar de direito da Universidade Católica, sexta-feira dia 24, à noite.
Homem da Faina, aterrorizado com a perspectiva de ir actuar à frente de uma data de gente, out
PS: seremos sempre melhores que o Felipe, e se alguns de vocês até já o ouviram "cantar" sem vos terem pago pelo frete, não vos custará de certeza ir lá ajudar os amigos. ;)
Serei acompanhado por mais dois elementos, um dos quais colaborador deste prestigiado blog, jovem guitarrista Ricardo (Ram)Bóia, o outro o maninho da Tatiana, grande Hugo.
Vai ser uma espécie de "trial by fire", visto que nunca nenhum de nós actuou em público, mas está dado o mote para uma noite de "boa" música, grandes pregos na voz e nas guitarras, e caso tudo o resto falhe uma bela bebedeira. Apareçam, levem tampões para os ouvidos e venham apoiar quem precisa muuuuuuuito de apoio. Vá, vamos lá acabar a noite a gozar com o Pincel! ;)
Bar de direito da Universidade Católica, sexta-feira dia 24, à noite.
Homem da Faina, aterrorizado com a perspectiva de ir actuar à frente de uma data de gente, out
PS: seremos sempre melhores que o Felipe, e se alguns de vocês até já o ouviram "cantar" sem vos terem pago pelo frete, não vos custará de certeza ir lá ajudar os amigos. ;)
segunda-feira, novembro 20, 2006
Para kem n sabe
Saíu um despacho emitido por essa grande instituição donde provêm os melhores bloguistas do mundo, aka UCP, q refere q os alunos q tenham determinadas cadeiras feitas (a lista tá no despacho) e reúnam mais de 240 créditos, podem pedir conclusão de licenciatura (via requerimento - 2 semanas de espera) mesmo que tenham alguma cadeira ainda em atraso (desde q esta ou estas n constem na referida lista).
Este precioso despacho de 6 de Julho de 2006 (e agora é q a gente descobre - típico) fez com que eu n tivesse q gastar tempo e dinheiro a fazer o exame de economia, unica cadeira q tinha em atraso e q me tava a lixar a cabeça, para além do facto de ser pouco relevante para o curso de Comunicação Social.
Esta notícia trouxe-me enorme alegria, espero q faça o mesmo efeito sobre outras pessoas q por aki deambulam e se encontrem na mm situação q eu.
E viva Bolonha meus amigos, até a UCP se tá a kerer livrar dos dinossauros pagantes! ;)
Este precioso despacho de 6 de Julho de 2006 (e agora é q a gente descobre - típico) fez com que eu n tivesse q gastar tempo e dinheiro a fazer o exame de economia, unica cadeira q tinha em atraso e q me tava a lixar a cabeça, para além do facto de ser pouco relevante para o curso de Comunicação Social.
Esta notícia trouxe-me enorme alegria, espero q faça o mesmo efeito sobre outras pessoas q por aki deambulam e se encontrem na mm situação q eu.
E viva Bolonha meus amigos, até a UCP se tá a kerer livrar dos dinossauros pagantes! ;)
quinta-feira, novembro 16, 2006
Depois do incontestável sucesso do hi5porcas...
Eis que chega mais um blog baseado no hi5. Admiro a paciência desta gente pra andar no hi5 à procura de... basofes. Assustador...
www.hi5basofes.blogspot.com
www.hi5basofes.blogspot.com
quarta-feira, novembro 15, 2006
Manuel do Palerma
Guia de instruções para a aquisição do brevet de palerma graduado em 1º grau:
- 1º Capitulo: "Como ser palerma em ocasiões solitárias"
Este capitulo lida com situações em que a presença única do palerma impede a avaliação da sua palermice por elementos externos, sejam eles membros pertencentes ao cartel palerma ou cidadãos comuns. Como tal é da inteira responsabilidade do palerma a execução dos seus pontos e o seu consequente aperfeiçoamento. A palermice solitária tem como único propósito o refinar das características que tornam um razóavel palerma num bom palerma social. É de notar que qualquer palerma de último grau NUNCA sai de personagem, e como tal é SEMPRE um palerma, esteja sozinho ou acompanhado.
Pontos-Chave da palermice solitária:
- Falar sozinho constantemente utilizando expressões como: "Fénix!" ou "Chiça!"
- Esbarrar pelo menos 3 vezes ao dia em qualquer objecto imóvel que esteja espalhado pela casa.
- Inventar novas expressões extremamente palermas usando para o efeito palavras devidamente reconhecidas pela Associação dos Palermas Portugueses (APP). (ver glossário do palerma, edições Porto Editora, 1994)
- Bater em qualquer objecto que se recuse a funcionar devidamente proferindo: "FUNCIONA MERDA DA CHIÇA! FÉNIX!" (exemplo de expressão palerma subordinada à palavra "funciona")
- Coçar os tomates com intervalos espaçados por não mais de 20 minutos (no caso feminino arrotar constantemente em stereo dolby surround será mais que suficiente para atingir o mesmo nível de palermice).
- Colar macacos em tudo o que é móvel.
- Rir 10 segundos depois de qualquer piada que tenha visto na televisão ou na internet.
- Cantar "Like a Virgin" ou um "It´s raining men" durante o banho é caso de palermice masculina. As mulheres poderão entoar um "Macho Macho Man", por exemplo.
- Perder constantemente um objecto, apenas para depois descobrir que está onde sempre o deixa é outro sinal de indiscutivel palermice.
- Fazer poses ao espelho, enquanto pensa "sou MEMO bunito(a)!!!".
(...)
O 2º capitulo ("como ser um palerma social e as companhias certas para atingir o efeito desejado") virá em breve, é que ando muito ocupado a coçar os tomates e a bater com os joelhos na cómoda da sala. Com licença, tenho que ir para o banho cantar "Me and the girls" da Beyoncé.
Homem da Faina, Palerma de Penúltimo grau, Out.
- 1º Capitulo: "Como ser palerma em ocasiões solitárias"
Este capitulo lida com situações em que a presença única do palerma impede a avaliação da sua palermice por elementos externos, sejam eles membros pertencentes ao cartel palerma ou cidadãos comuns. Como tal é da inteira responsabilidade do palerma a execução dos seus pontos e o seu consequente aperfeiçoamento. A palermice solitária tem como único propósito o refinar das características que tornam um razóavel palerma num bom palerma social. É de notar que qualquer palerma de último grau NUNCA sai de personagem, e como tal é SEMPRE um palerma, esteja sozinho ou acompanhado.
Pontos-Chave da palermice solitária:
- Falar sozinho constantemente utilizando expressões como: "Fénix!" ou "Chiça!"
- Esbarrar pelo menos 3 vezes ao dia em qualquer objecto imóvel que esteja espalhado pela casa.
- Inventar novas expressões extremamente palermas usando para o efeito palavras devidamente reconhecidas pela Associação dos Palermas Portugueses (APP). (ver glossário do palerma, edições Porto Editora, 1994)
- Bater em qualquer objecto que se recuse a funcionar devidamente proferindo: "FUNCIONA MERDA DA CHIÇA! FÉNIX!" (exemplo de expressão palerma subordinada à palavra "funciona")
- Coçar os tomates com intervalos espaçados por não mais de 20 minutos (no caso feminino arrotar constantemente em stereo dolby surround será mais que suficiente para atingir o mesmo nível de palermice).
- Colar macacos em tudo o que é móvel.
- Rir 10 segundos depois de qualquer piada que tenha visto na televisão ou na internet.
- Cantar "Like a Virgin" ou um "It´s raining men" durante o banho é caso de palermice masculina. As mulheres poderão entoar um "Macho Macho Man", por exemplo.
- Perder constantemente um objecto, apenas para depois descobrir que está onde sempre o deixa é outro sinal de indiscutivel palermice.
- Fazer poses ao espelho, enquanto pensa "sou MEMO bunito(a)!!!".
(...)
O 2º capitulo ("como ser um palerma social e as companhias certas para atingir o efeito desejado") virá em breve, é que ando muito ocupado a coçar os tomates e a bater com os joelhos na cómoda da sala. Com licença, tenho que ir para o banho cantar "Me and the girls" da Beyoncé.
Homem da Faina, Palerma de Penúltimo grau, Out.
terça-feira, novembro 14, 2006
www.Trabalhinhos.blogspot.com
Pois é meus caros, depois de algum tempo sem passar por aqui, qual não é o meu espanto ao deparar-me com este novo cenário caixótico-samuraico! Um gajo a pensar: "ah e tal vou dar uma vista de olhos pelas inconsequências do pessoal para ler as novidades". As novidades! Estão a ver a ironia da coisa? Um gajo aqui a pensar que devia estar tudo na mesma mais jogo da bola menos jogo da bola, mais desabafo menos desabafo, mais patetice ou não sei quê... Quando vou a ver é só trabalhinhos! Tá bonito tá...
segunda-feira, novembro 13, 2006
Grandioso jogo de estrelas do esférico - Relato de 6ª Feira passada
Ora um grande bem haja para todos o nossos leitores, e aki vão os principais acontecimentos do jogo da bola da semana passada:
Mais uma vez o grandioso e esburacado polidesportivo nº2 do Estádio Universitário de Lisboa acolheu os fabuloso caixotes e samurais para mais um embate.
As ekipas foram as seguintes, deste vez com novas participações - Samurais: Topê, Papi, Pipas, Fabiola e Brugesso aka Rambo. Caixotes - Pincel, Machado, Amigo do Machado, Bóia e Xô Vítor.
O inicio do jogo foi bastante disputado, com a bola a ir para lá das vedações uma incomodativa quantidade de vezes (o q aconteceu durante praticamente o jogo todo), fruto da apuradíssima pontaria dos jogadores intervenientes.
Após estarem a vencer durante a primeira meia-hora, os caixotes começaram a kebrar e permitiram o empate, e mais tarde os samurais passaram para a frente, posição q n largaram mais até à chegada do xerife (segurança q vem fechar o campo e apagar as luzes).
Desta vez não houve grandes casos de violência ou lesões a relatar, se bem q Topê teve o fim-de-semana todo à rasca do joelho mas, como sempre, n faz ideia como nem em q jogada se magoou.
Após inspirações por parte de Drogboia, Xô Vitor e Machado, bem correspondidas por inspirações de Papi e Pipas, eis que chega o momento desestabilizador do jogo: Topê recupera uma bola e corre para a baliza adversária, subindo pelo flanco direito. Vendo q o seu companheiro de ekipa no centro da área estava tapado pelo defesa, resolve entrar na terra dos sonhos e achar q consegue meter uma bola em efeito, descrevendo um arco sobre o guarda-redes e entrando junto ao poste. O mais surpreende é q foi isso mesmo que aconteceu, e o caso está ainda a ser estudado por cientistas da NASA, q consideram q havia tantas probabilidades do Patrão Tábuas meter akela lá dentro como de um dia destes se abrir uma estância de ski no Sol.
No final do jogo, os Samurais vacilavam a vencer apenas por um golo. No entanto mestre pincel tratou do assunto quando estava a guarda-redes, ao realizar um forte e colocado remate... contra o "pekeníssimo" Rambo, o q fez a bola ricochetear e introduzir-se dentro da sua baliza, fixando o resultado final em 7-5 para os samurais.
Jogo renhido como se ker, sair de lá todo roto como deve de ser. prá semana há mais
Mais uma vez o grandioso e esburacado polidesportivo nº2 do Estádio Universitário de Lisboa acolheu os fabuloso caixotes e samurais para mais um embate.
As ekipas foram as seguintes, deste vez com novas participações - Samurais: Topê, Papi, Pipas, Fabiola e Brugesso aka Rambo. Caixotes - Pincel, Machado, Amigo do Machado, Bóia e Xô Vítor.
O inicio do jogo foi bastante disputado, com a bola a ir para lá das vedações uma incomodativa quantidade de vezes (o q aconteceu durante praticamente o jogo todo), fruto da apuradíssima pontaria dos jogadores intervenientes.
Após estarem a vencer durante a primeira meia-hora, os caixotes começaram a kebrar e permitiram o empate, e mais tarde os samurais passaram para a frente, posição q n largaram mais até à chegada do xerife (segurança q vem fechar o campo e apagar as luzes).
Desta vez não houve grandes casos de violência ou lesões a relatar, se bem q Topê teve o fim-de-semana todo à rasca do joelho mas, como sempre, n faz ideia como nem em q jogada se magoou.
Após inspirações por parte de Drogboia, Xô Vitor e Machado, bem correspondidas por inspirações de Papi e Pipas, eis que chega o momento desestabilizador do jogo: Topê recupera uma bola e corre para a baliza adversária, subindo pelo flanco direito. Vendo q o seu companheiro de ekipa no centro da área estava tapado pelo defesa, resolve entrar na terra dos sonhos e achar q consegue meter uma bola em efeito, descrevendo um arco sobre o guarda-redes e entrando junto ao poste. O mais surpreende é q foi isso mesmo que aconteceu, e o caso está ainda a ser estudado por cientistas da NASA, q consideram q havia tantas probabilidades do Patrão Tábuas meter akela lá dentro como de um dia destes se abrir uma estância de ski no Sol.
No final do jogo, os Samurais vacilavam a vencer apenas por um golo. No entanto mestre pincel tratou do assunto quando estava a guarda-redes, ao realizar um forte e colocado remate... contra o "pekeníssimo" Rambo, o q fez a bola ricochetear e introduzir-se dentro da sua baliza, fixando o resultado final em 7-5 para os samurais.
Jogo renhido como se ker, sair de lá todo roto como deve de ser. prá semana há mais
Sábia loucura
"Tomei banhos de luz na tua radiância. Perdi dias nos incontornáveis contornos do teu corpo e encontrei uma história em cada linha do teu sorriso.
E foi saboreando cada nuance do teu olhar que enlouqueci, tornando-me mais são no processo. Doce/amarga contradição da vida.
Estiveste comigo, como só nós podiamos então, deixando para trás redutórias convenções, o que pensavam que éramos, ou mesmo o que queriam que fôssemos.
Foi no bater dos corações que pensei encontrar a chave, mas a porta, quimera fugidia, eludiu-se-nos. Ilusão de crianças? Talvez encontrá-la mais tarde, noutro coração. Não perdi a esperança. Parte de quem sou hoje é também parte de ti e do que fomos. Se esta noite cair, caio sozinho, mas caio com um sorriso. Estar contigo foi estar comigo, e pouco mais importa, antes e agora."
19-06-2003
Começo a sentir-me à vontade para postar algumas das minhas coisas mais antigas, antes de blogs e afins. Gostava de ter coragem para um dia compilar esta tralha toda, mas o mais provável era pegar-lhes fogo a seguir, assim mais vale ir repescando (ou não fosse eu homem da faina) algumas coisas para o blog. Espero que gostem, e espero que a pessoa em questão, caso venha a ler isto (do qual duvido seriamente), se aperceba que a amizade que vamos cultivando hoje em dia é algo que muito prezo ainda.
Homem da Faina Out
E foi saboreando cada nuance do teu olhar que enlouqueci, tornando-me mais são no processo. Doce/amarga contradição da vida.
Estiveste comigo, como só nós podiamos então, deixando para trás redutórias convenções, o que pensavam que éramos, ou mesmo o que queriam que fôssemos.
Foi no bater dos corações que pensei encontrar a chave, mas a porta, quimera fugidia, eludiu-se-nos. Ilusão de crianças? Talvez encontrá-la mais tarde, noutro coração. Não perdi a esperança. Parte de quem sou hoje é também parte de ti e do que fomos. Se esta noite cair, caio sozinho, mas caio com um sorriso. Estar contigo foi estar comigo, e pouco mais importa, antes e agora."
19-06-2003
Começo a sentir-me à vontade para postar algumas das minhas coisas mais antigas, antes de blogs e afins. Gostava de ter coragem para um dia compilar esta tralha toda, mas o mais provável era pegar-lhes fogo a seguir, assim mais vale ir repescando (ou não fosse eu homem da faina) algumas coisas para o blog. Espero que gostem, e espero que a pessoa em questão, caso venha a ler isto (do qual duvido seriamente), se aperceba que a amizade que vamos cultivando hoje em dia é algo que muito prezo ainda.
Homem da Faina Out
sexta-feira, novembro 10, 2006
Inspira...
Tudo é belo. Cada frase uma nova ideia, cada visão um novo pedaço de cor. A aprendizagem uma constante, as sensações pela primeira vez vividas. Somos eternos, imortais. Saltar de uma rocha para a areia da praia, passar horas divertindo-se com um pião ou aos pontapés numa bola de trapos. A memória é curta, mas a vida é doce. Os amigos fazem-se à velocidade de um "olá", todos os dias caras novas, novas conversas. Chega a rebeldia, a descoberta da sexualidade, amizades estreitam-se e outras perdem-se, ao sabor dos ventos e dos gostos pessoais, dos grupos que se formam e dos locais por onde se trilha. E tudo o que é bom chega ao fim.
Eis que vem a hora das decisões, do caminho pelo qual enveredamos para o resto da vida. Novas caras, novos ambientes, e no meu caso o esplendor da cidade redescoberta. Saídas, copos, conversas cheias de significado e outras simplesmente pelo bem da patetice partilhada em sorrisos rasgados. E tudo o que é bom chega ao fim.
Um emprego, quiçá alguém com quem viajar até ao fim da estrada, com alguma sorte temos amor, filhos e dinheiro. Esse vai para hipotecas, contas para pagar, viagens e férias. Dias que se encarrilham uns nos outros e que vão passando, cada vez mais depressa, cada vez mais esbatidos. A alegria no sorriso de um neto, em vê-los crescer, o renascer do circulo.
Tudo o que é bom chega ao fim...
Expira...
Tudo é belo. Cada frase uma nova ideia, cada visão um novo pedaço de cor. A aprendizagem uma constante, as sensações pela primeira vez vividas. Somos eternos, imortais. Saltar de uma rocha para a areia da praia, passar horas divertindo-se com um pião ou aos pontapés numa bola de trapos. A memória é curta, mas a vida é doce. Os amigos fazem-se à velocidade de um "olá", todos os dias caras novas, novas conversas. Chega a rebeldia, a descoberta da sexualidade, amizades estreitam-se e outras perdem-se, ao sabor dos ventos e dos gostos pessoais, dos grupos que se formam e dos locais por onde se trilha. E tudo o que é bom chega ao fim.
Eis que vem a hora das decisões, do caminho pelo qual enveredamos para o resto da vida. Novas caras, novos ambientes, e no meu caso o esplendor da cidade redescoberta. Saídas, copos, conversas cheias de significado e outras simplesmente pelo bem da patetice partilhada em sorrisos rasgados. E tudo o que é bom chega ao fim.
Um emprego, quiçá alguém com quem viajar até ao fim da estrada, com alguma sorte temos amor, filhos e dinheiro. Esse vai para hipotecas, contas para pagar, viagens e férias. Dias que se encarrilham uns nos outros e que vão passando, cada vez mais depressa, cada vez mais esbatidos. A alegria no sorriso de um neto, em vê-los crescer, o renascer do circulo.
Tudo o que é bom chega ao fim...
Expira...
quarta-feira, novembro 08, 2006
Elevada taxa de bazófia...
O caloiro pintarolas agora cada vez que me vê, vem perguntar-me, com cara de gozo, quando é o próximo jogo de futebol... Visto que estamos no ninho dos caixotes vou aproveitar para fazer um apelo: Procuram-se jogadores veteranos para devolver aos caixotes a dignidade que eles merecem e reduzir o caloiro à sua insignificância futebolística.
terça-feira, novembro 07, 2006
Grandes questões do nosso tempo
Normalmente, são questões como a solução para a guerra na Palestina ou qual o caminho para a Felicidade, que assaltam as mentes dos diversos pensadores e, por vezes, do comum dos cidadãos.
Neste momento, e depois de já ter encontrado as respostas para as questões que referi, há uma outra que se levanta, no seguimento aliás de outra bastante clássica ("Quem é este gajo?").
E esta nova interogação é apenas esta: Quem é esta gaja (ou senhora, para ser menos indelicado)?
Ainda por cima, em vez de vir para aqui gozar, criticar ou, simplesmente, mandar a baixo, não. Vem animar e elogiar, nomeada e mormente, o Homem da Faina.
Como se isto não fosse suficiente, ainda tem o descaramento de citar Fernando Pessoa, aumentando assim, desmesuradamente, o nível deste blog que se vinha mantendo, orgulhosamente, apenas um palmo acima da parvoíce completa.
Isto assim não pode ser.
Quando eu me juntei a este blog não era isto que esperava.
Mais uma subida de nível e serei forçado a repensar a minha presença neste espaço.
Neste momento, e depois de já ter encontrado as respostas para as questões que referi, há uma outra que se levanta, no seguimento aliás de outra bastante clássica ("Quem é este gajo?").
E esta nova interogação é apenas esta: Quem é esta gaja (ou senhora, para ser menos indelicado)?
Ainda por cima, em vez de vir para aqui gozar, criticar ou, simplesmente, mandar a baixo, não. Vem animar e elogiar, nomeada e mormente, o Homem da Faina.
Como se isto não fosse suficiente, ainda tem o descaramento de citar Fernando Pessoa, aumentando assim, desmesuradamente, o nível deste blog que se vinha mantendo, orgulhosamente, apenas um palmo acima da parvoíce completa.
Isto assim não pode ser.
Quando eu me juntei a este blog não era isto que esperava.
Mais uma subida de nível e serei forçado a repensar a minha presença neste espaço.
segunda-feira, novembro 06, 2006
Realizou-se mais um grandioso jogo do esférico
É verdade, foi na sexta-feira passada, e contou com a presença de muitos habituais caixotes e samurais. O alinhamento inicial foi o seguinte: caixotes - Topê, Ricke Sex Machine aka "King of Caloiras" aka "Caloiras Master" aka "Veterano com Mel", Mariano, Tiago e DrogBóia. samurais - Pincel, Pipas, Amigo do Pipas, Fanhanito aka Esteves e Rasta.
O jogo iniciou-se com o piso molhado, visto que tinha estado a chover durante o dia, o que permitiu aos jogadores demonstrarem os seus dotes na arte da patinagem artística. Ricke foi o primeiro a fazê-lo, realizando um fabuloso "triple axel" com aterragem em cotovelo, o que fez os restantes jogadores baterem palmas ao mesmo tempo que Ricke dava graças a Deus por nao ser hemofílico.
Os samurais foram, no entanto, os primeiros a adiantarem-se no marcador, aproveitando-se do facto da defesa caixotal só se ter organizado lá para o meio do tempo regulamentar, sendo uma verdadeira via verde no início do jogo. Os caixotes só marcaram o seu primeiro golo quando, ao levar a bola até à entrada da área adversária, Topê vê-se sem opções para passar a bola e resolve disparar uma enorme bikeirada (do latim "bikeiratis") por baixo das pernas de fanhão, o q faz com q o esférico totalmente descontrolado entre dentro da baliza, para espanto de todos, e principalmente de Topê, perito em falhar e n marcar golos.
O jogo foi-se desenrolando sempre com os caixotes em desvantagem, e a chuva começou a cair com mais intensidade. Por esta altura Ricke resolve dar mais um ar da sua graça, e aproveita o piso já totalmente encharcado para realizar uma fantástica pirueta encarpada ao marcar um canto, completada por uma inacreditável aterragem em cóxis, algo que causou dor a todos os jogadores em campo. No entanto, os caixotes sentiram-se inspirados e adiantaram-se no marcador, tirando proveito da sua defesa já mais organizada, e das potentes e totalmente aleatórias bikeiradas que Topê ia disparando em direcção à baliza adversária e que, para espanto de todos (principalmente de Topê), teimavam em resultar em golo.
Entretanto Ricke, já bastante maltratado, resolve lesionar-se no pé e torna-se no mais famoso patinador coxo da história.
Ambas as ekipas atacavam e defendiam furiosamente, mas os caixotes conseguiam sempre manter uma vantagem confortável. A certa altura, S.Pedro decidiu q tava na hora do pessoal ir pra casa e abateu-se sobre o terreno de jogo um agradável e gigantesco aguaceiro, o que alagou o campo e fez Ricke temer o pior. Seguindo as regras de segurança do futebol aquático, todos os jogadores vestiram os respectivos coletes salva-vidas e o jogo prosseguiu na piscina que S.Pedro nos ofereceu.
Os corajosos e molhados jogadores prosseguiram o jogo, mas quando começámos a ter que jogar ao lado de cardumes de sardinhas, vários tipos de marisco, sapos, rãs e crocodilos, resolvemos terminar ali o jogo e dar lugar à equipa de natação do estádio universitário, que estava já impaciente pra entrar no recinto.
Terminou o jogo com vitória dos Caixotes por 10-7 (n faço ideia se o resultado foi mm este, só sei q ganharam os caixotes), e todos os jogadores saíram do campo com a alma lavada e a roupa ensopada. Prá semana há mais.
O jogo iniciou-se com o piso molhado, visto que tinha estado a chover durante o dia, o que permitiu aos jogadores demonstrarem os seus dotes na arte da patinagem artística. Ricke foi o primeiro a fazê-lo, realizando um fabuloso "triple axel" com aterragem em cotovelo, o que fez os restantes jogadores baterem palmas ao mesmo tempo que Ricke dava graças a Deus por nao ser hemofílico.
Os samurais foram, no entanto, os primeiros a adiantarem-se no marcador, aproveitando-se do facto da defesa caixotal só se ter organizado lá para o meio do tempo regulamentar, sendo uma verdadeira via verde no início do jogo. Os caixotes só marcaram o seu primeiro golo quando, ao levar a bola até à entrada da área adversária, Topê vê-se sem opções para passar a bola e resolve disparar uma enorme bikeirada (do latim "bikeiratis") por baixo das pernas de fanhão, o q faz com q o esférico totalmente descontrolado entre dentro da baliza, para espanto de todos, e principalmente de Topê, perito em falhar e n marcar golos.
O jogo foi-se desenrolando sempre com os caixotes em desvantagem, e a chuva começou a cair com mais intensidade. Por esta altura Ricke resolve dar mais um ar da sua graça, e aproveita o piso já totalmente encharcado para realizar uma fantástica pirueta encarpada ao marcar um canto, completada por uma inacreditável aterragem em cóxis, algo que causou dor a todos os jogadores em campo. No entanto, os caixotes sentiram-se inspirados e adiantaram-se no marcador, tirando proveito da sua defesa já mais organizada, e das potentes e totalmente aleatórias bikeiradas que Topê ia disparando em direcção à baliza adversária e que, para espanto de todos (principalmente de Topê), teimavam em resultar em golo.
Entretanto Ricke, já bastante maltratado, resolve lesionar-se no pé e torna-se no mais famoso patinador coxo da história.
Ambas as ekipas atacavam e defendiam furiosamente, mas os caixotes conseguiam sempre manter uma vantagem confortável. A certa altura, S.Pedro decidiu q tava na hora do pessoal ir pra casa e abateu-se sobre o terreno de jogo um agradável e gigantesco aguaceiro, o que alagou o campo e fez Ricke temer o pior. Seguindo as regras de segurança do futebol aquático, todos os jogadores vestiram os respectivos coletes salva-vidas e o jogo prosseguiu na piscina que S.Pedro nos ofereceu.
Os corajosos e molhados jogadores prosseguiram o jogo, mas quando começámos a ter que jogar ao lado de cardumes de sardinhas, vários tipos de marisco, sapos, rãs e crocodilos, resolvemos terminar ali o jogo e dar lugar à equipa de natação do estádio universitário, que estava já impaciente pra entrar no recinto.
Terminou o jogo com vitória dos Caixotes por 10-7 (n faço ideia se o resultado foi mm este, só sei q ganharam os caixotes), e todos os jogadores saíram do campo com a alma lavada e a roupa ensopada. Prá semana há mais.
quinta-feira, novembro 02, 2006
Grandes conversas na Brasileira
"Chefe, podia-me trazer um cafézinho? É com duas colheres de auto-estima ok? Obrigadinho."
quarta-feira, novembro 01, 2006
Mas brincamos?
Hoje ouvi algo que me deixou um pouco transtornado. A minha tia materna, senhora desempregada dos seus 43 anos ( já só me faltam 20...) e com um jovem petiz de 5 a caminho dos 6 falava com o meu avõ sobre a possibilidade (ou melhor, a certeza, já que ele lhe faz as vontades todas) de oferecer um telemóvel ao meu primo pelo seu 6º aniversário.
"Não, não pode ser, estou a fazer confusão!" - pensei para mim mesmo.
"Deve ser um telemóvel daqueles de brincar, só pode mesmo".
Não era. Às tantas a conversa (o monólogo) já se prolongava em incertezas que com toda a certeza implicavam já a compra do instrumento telecomunicacional: "não sei que marca lhe hei-de comprar!"- ouvia-se lá dentro na sala. "Então e a rede? A rede tem de ser Vodafone, p´ra ficar mais barato quando ele me quiser telefonar!"
Ora vejamos: contrariamente ao que por vezes dou a entender, e ao que provavelmente dei também a entender até este momento a quem está a ler e não me conhece, eu adoro a minha tia, apesar de todas as nossas ENORMES divergências e disparidades ao nível de comportamentos e formas de estar na vida. É uma cabeça no ar, extremamente egoísta, preguiçosa até mais não (aí vê-se que somos familia, admito), e tem um feitio muito difícil, mas é a minha tia, aturou-me birras, comprou-me "chiclates" quando era puto, e ainda hoje rimos imenso quando as coisas estão calmas, até porque temos humores muito parecidos.
Mas agora, esta ideia de comprar um telemóvel a um puto de 6 anos... a sério, não me entra na cabeça. Estamos todos a ficar maluquinhos? Ou será que ela só quer é ter mais uma forma de sacar outros 25 euros todos os meses ao meu avõ, para poder falar a dobrar com as amigas?
Sim, porque não me parece que vá ser o Pedrinho a gastá-los. As únicas pessoas com quem ele se dá são os colegas, que vê todos os dias na escola, e a familia com quem fala ao telemóvel da mãe TODO O SANTO DIA. O pai esse -, que vive sozinho,- nem quer saber dele, e se por algum lampejo de divina graça lhe apetecer telefonar um dia, não será certamente porque o filho de repente tem um telemóvel. Tem o número da mãe e não é por isso que lhe liga.
E pronto, depois vem a pérola: "ÓH PAI, MAS ELE PRECISA DE UM TELEMÓVEL!"
Bem vistas as coisas, eu é que preciso de mudar de planeta, que isto para estes lados anda muito esquisito.
Mais: depois admirem-se quando a lingua portuguesa começar a mudar para "k"´s, "x"´s e "h"´s com "ituh" ´s e "inhu"´s em tudo o que seja "palavra", quando até crianças que ainda nem a primária começaram já têm telemóveis.
Homem da Faina Out
"Não, não pode ser, estou a fazer confusão!" - pensei para mim mesmo.
"Deve ser um telemóvel daqueles de brincar, só pode mesmo".
Não era. Às tantas a conversa (o monólogo) já se prolongava em incertezas que com toda a certeza implicavam já a compra do instrumento telecomunicacional: "não sei que marca lhe hei-de comprar!"- ouvia-se lá dentro na sala. "Então e a rede? A rede tem de ser Vodafone, p´ra ficar mais barato quando ele me quiser telefonar!"
Ora vejamos: contrariamente ao que por vezes dou a entender, e ao que provavelmente dei também a entender até este momento a quem está a ler e não me conhece, eu adoro a minha tia, apesar de todas as nossas ENORMES divergências e disparidades ao nível de comportamentos e formas de estar na vida. É uma cabeça no ar, extremamente egoísta, preguiçosa até mais não (aí vê-se que somos familia, admito), e tem um feitio muito difícil, mas é a minha tia, aturou-me birras, comprou-me "chiclates" quando era puto, e ainda hoje rimos imenso quando as coisas estão calmas, até porque temos humores muito parecidos.
Mas agora, esta ideia de comprar um telemóvel a um puto de 6 anos... a sério, não me entra na cabeça. Estamos todos a ficar maluquinhos? Ou será que ela só quer é ter mais uma forma de sacar outros 25 euros todos os meses ao meu avõ, para poder falar a dobrar com as amigas?
Sim, porque não me parece que vá ser o Pedrinho a gastá-los. As únicas pessoas com quem ele se dá são os colegas, que vê todos os dias na escola, e a familia com quem fala ao telemóvel da mãe TODO O SANTO DIA. O pai esse -, que vive sozinho,- nem quer saber dele, e se por algum lampejo de divina graça lhe apetecer telefonar um dia, não será certamente porque o filho de repente tem um telemóvel. Tem o número da mãe e não é por isso que lhe liga.
E pronto, depois vem a pérola: "ÓH PAI, MAS ELE PRECISA DE UM TELEMÓVEL!"
Bem vistas as coisas, eu é que preciso de mudar de planeta, que isto para estes lados anda muito esquisito.
Mais: depois admirem-se quando a lingua portuguesa começar a mudar para "k"´s, "x"´s e "h"´s com "ituh" ´s e "inhu"´s em tudo o que seja "palavra", quando até crianças que ainda nem a primária começaram já têm telemóveis.
Homem da Faina Out
Subscrever:
Mensagens (Atom)