Ora bem, meuz amigoze ez ez..

Para que quem aqui cai de páraquedas não fique a pescar sem anzol:

Ai há coisa de algumas semanas (falha-me a memória) apareceu no blog uma pessoa (que ficará literalmente anónima, e neste caso não se trata de lhe proteger a identidade visto que também eu a desconheço por completo) que muito me espicaçou a curiosidade, devo admitir. Sabia o meu nome completo, donde eu era, pormenores da minha vida... enfim, demonstrava não estar a mandar bitaites ao ar.

A questão inicial que se colocava era "é gaja! é gajo!", sendo que nestas diatribes rapidamente me coloquei do lado neutro, dado que não estava para me chatear com uma situação que se veria resolvida mais tarde ou mais cedo. Ou assim o pensava.
A verdade é que a rapariga (ou rapaz, diriam alguns) provou ser bastante simpática, misteriosa e virada para a poesia. No meio de tudo isto o jovem Topêlos esforçando-se mais do que o suposto interessado (nomeada e mormente eu) por descobrir a identidade da tal anónima.

Mais tarde tornou-se uma espécie de "mas quem és tu?" "não digo, descobre", para a qual admito não ter pontinha de jeito e paciência, já que sou extremamente preguiçoso e muito adverso a dramas de faca e alguidar. A trama adensou-se com a chegada de mais um(a) anónimo(a), o que veio baralhar ainda mais a já baralhada baralhadice. Por esta altura a dona anónima manda para o ar que nos iria ver actuar na católica, e cheguei a pensar que se veria o fim deste "film noir" regado com suspense e mistério suficientes para fazer inveja a um thriller hollywoodesco de série B. Pelos vistos fora mesmo apenas fogo de vista, já que da anónima no concerto nem sinal. E pronto, lá fui "arrancando" (entre aspas porque ao fim e ao cabo foram gentilmente cedidos) mais alguns detalhes da pessoa em questão: entre os 20 e os 22 anos, não é de Lisboa mas estuda cá, também não é de Estremoz... Isto é, tornou-se cada vez mais complicado para mim descortinar a sua verdadeira identidade já que não a consigo inserir em nenhum dos grupos em que me movimento.
Agora que já ninguém estava à espera, aparece um clone da anónima (até ao pormenor da assinatura) que para mim é a gota de água que faltava para fazer este copo transbordar.

Desta forma venho explicitamente pedir à verdadeira anónima (como ela faz questão de se identificar) que arranje um nick só seu. Minha cara, não digo um que a identifique prontamente se se sente à vontade com esse seu anonimato, mas ao menos qualquer coisa que a distinga dessa outra personalidade que se faz passar por si. Dessa forma poderemos resumir conversa, e talvez até venha a matar a minha curiosidade descubrindo a sua identidade. Até lá, faço questão de não me dirigir a anónimos e anónimas, visto não arranjar maneira de saber com quem falo e se estou ou não a ser tomado por parvo.

Muito cordialmente e sem mais assunto, Homem da Faina out