Estão abertas as inscrições para o concurso nacional da pedrada. O conceito desta iniciativa foi desenvolvido no nosso país depois de não ter sido aprovada a lei que legalizaria o consumo de drogas leves. Desta forma, aos cidadãos é-lhes dada a oportunidade de levar uma grande pedrada sem terem que consumir substâncias ilegais. Para mais, e como Portugal tem grande tradição calceteira, a matéria prima já se encontrava disponível e em grande abundância por todo o território lusitano, o que facilitou a integração deste desporto competitivo na nossa sociedade.
O seu grande impulsionador e fundador do 1º clube português da pedrada, Fernando Ruas veio esclarecer, por meio de um órgão de comunicação social, que esta prática desportiva deve ser encarada em sentido figurativo. Ou seja, quem levar com uma pedrada nos cornos vai figurativamente para o hospital!
Assim sendo, e não querendo ficar para trás neste tipo de iniciativas decidi inscrever-me e levar comigo uma equipa de estrelas. A minha escolha não foi aleatória e baseou-se na garra e no espírito de vitória dos constituintes. Portanto aqui vai a selecção: Como guarda-pedras: Avelino Ferreira Torres, o autarca destemido (pelas suas grandes exibições no Marco de Canavezes), para a posição de defesa o grande Elton John (só mesmo por pena...e para ver se ele supera o facto de o José Cid lhe ter ganho num concurso de música em Tóquio), na linha central do meio-campo George W. Bush e Tony Blair ( para comandarem o meu exército da pedra e não permitirem a entrada de pedras terroristas que não estejam devidamente aprovadas pelas Nações Unidas) e finalmente como ponta-de-pedra-da-calçada o nosso menino de ouro João Vieira Pinto (por ter demonstrado no passado mundial que a nossa selecção não é nada violenta, é só um bocadinho aguerrida).
Sem querer parecer convencido acho que não vamos dar hipótese alguma a qualquer equipa adversária que surja.
Até à próxima
Maniche, com a obra "Entrevista ao Man of the Match"
idoras de cacetetes. Dissemos que os nossos cacetetes estavam perfeitamente legalizados e em conformidade com as normas europeias, ao contrário de, por exemplo, muitos cacetetes africanos, e que não tinhamos qualquer obrigação legal de aceder a tais exigências. Elas continuaram a insistir e perante a nossa recusa acabámos por ser detidos (a foto mostra o momento da detenção, em que se vê o quão aterrorizados nós estávamos). Após uma noite passada nos calabouços do Rock In Rio, as agentes tiveram piedade das nossas pessoas e deixaram-nos ir pra casa já de madrugada. É caso para dizer: ondé que este país vai parar? Já n há respeito... ;)
