Tadinho do braço

Dei a mão levaram-me o braço. Sim, pq eu jovem inocente e ingénuo assim quis e permiti. É o q acontece qdo n se faz puto de ideia do ké q a casa gasta. N faz mal, desde q se aprenda. E n me arrependo.
O xato é q as marcas fikam, e dpois é uma xatice pra se voltar a dar a mão a alguém, com medo q o braço vá atrás, mesmo às pessoas que sabemos q n levariam o braço atrás. Aliás, o mal nem é esse. o mal é q dpois de nos keimarmos, qdo damos a mão, nem estamos a dar a mão - damos apenas metade do dedo mindinho. ora com metade do dedo mindinho n se faz nada, o q faz xegar à conclusao q entao n vale a pena mexer o cu pra nada. n é uma boa conclusão.
Axo ke é uma fase. As fases atravessam-se, e dpois entra-se noutra fase. kual será a próxima fase? n sei. hei-de descobrir. td a seu tempo.
por enkuanto trabalha-se, desespera-se. há dias bons, há dias maus, há dias menos bons e menos maus. vontade? largar tudo e fugir.
Fugir mas só durante uns tempos... certamente q a vontade de voltar à vida anterior, aos amigos, aos ambientes... tudo isso eventualmente prevalece. mas de momento ker-se é paz de espírito, e isso nem sempre é fácil. se calhar ando demasiado stressado. ultimamente acusam-me, e c razão, de andar rabujento. peço desculpas àkeles q levam cas minhas más-disposições, q acabam por ser as pessoas mais próximas e de kem mais gosto.
onde anda o Tó bem-disposto q tá sempre a gozar c todos e c tudo, e q põe o ppl bem-diposto e a sorrir? tb gostava de saber. n se perdeu, anda é adormecido. o rapaz às vezes surge aí, é um facto. mas acaba por n ficar por mto tempo. o Tó melancólico anda a substituí-lo vezes demais.
daí a necessidade de liberdade, de fugir de td o ke é responsabilidade, de me sentir um puto de novo. sim, akele puto de 16, 17 ou 18 anos q axava o máximo fazer todo o tipo de estupidezes sem lógica, como saltar em cima da capota dos carros, pedir desconhecidas em casamento só pq sim, fanar sinais de trânsito, andar de carro na linha do metro... sei lá. já nem me lembro. tou a ficar velho? tou. sinto-me velho? recuso-me.
n me faço de vítima, n tenho pena de mim mesmo, não me dou nem menos nem mais valor do q deveria. sinceramente n sei o ke se passa. n gosto desta fase, espero q acabe rápido.
uma certeza q tenho é q preciso de tempo só pra mim. outra certeza q tenho é q preciso de um emprego q n seja só emprego, q seja um trabalho que eu goste, e que me permita o auto-sustento (já descartei casar-me cuma viuva rica cus pés pra cova). ora kerer bazar pra onde me der na telha durante o tempo q me der na telha n condiz mto com agarrar-me às oportunidades de emprego q se me deparam. é akele dilema q n é dos piores mas q pensando bem acaba por se tornar deveras desagradável. há pessoas em situações bem piores, é verdade. mas esta situação é minha e n tenho q compará-la c outras.
basicamente tou cuma gigante falta de paciência pra tudo. há kem lhe xame desmotivação. é possível. já tive pior, mas sinceramente tou farto de tar assim. n kero, n gosto, n sou assim. além disso tou num dia mau, certamente n é a altura mais adekuada pra tar a escrever sobre isto, pois tendo a pintar o kuadro mais negro do q ele realmente é.
pensar nas coisas boas q se tem ajuda sempre. é o ke me tem mantido a sanidade mental nos momentos piores. axo q com o trabalho, a minha vida tornou-se demasiado monótona... exactamente na pior altura. definitivamente preciso de atinar, distrair-me, fazer cenas diferentes.
fodass já escrevi bué... é do modo q nng tem paciencia pra ler isto.