Um caso paradigmático são as minas "cluster", utilizadas pelos Estados Unidos nas suas guerras, nomeadamente Vietnam, Iraque, Afeganistão e outras que tais. Não querendo ter uma atitude facciosa é de sublinhar que não só os EU as usam. Reino Unido, China, Rússia, Brasil, entre vários outros, são conhecidos fabricantes (e nalguns casos utilizadores) deste tipo de munições. Este é exactamente o tipo de armamento responsável por dezenas de milhares de situações de desmembramento (ou morte, mas esses são os "sortudos") em África (estima-se que Angola, por exemplo, ainda tenha cerca de 10% do seu território em alerta máximo e isto sem incluir os restantes 20% em alerta de minas terrestres), no continente Asiático e na Europa de Leste.
O Protocolo de Dublin, assinado por cerca de 100 países, NÃO contou com a assinatura dos Estados Unidos (pasmem-se!) , da China, da Rússia e do Brasil, principais produtores, vendedores e utilizadores deste tipo de munição. O Reino Unido, outro dos seus principais produtores foi uma das surpresas do Protocolo, tendo Gordon Brown não só assinado mas, num tremendo volte-face contra o lobbyismo americano, tendo prometido a TOTAL DESTRUIÇÃO do seu enorme stock de munições fragmentárias. Só por esta, acho que já fez por merecer os meses que vai passar no gabinete do Primeiro-Ministro.
Para mais informação (incluindo os signatários e não signatários do Protocolo, bem como uma mais detalhada explicação) deixo aqui este link: Artigo Wikipédia
Para quem tem um estômago forte (AVISO: IMAGENS CHOCANTES): foto de vitimas de munição fragmentária
Por estas e por (tantas tantas) outras: ABAIXO O BELICISMO IMPERIALISTA!
Homem da Faina Out