quinta-feira, março 27, 2008
quarta-feira, março 26, 2008
terça-feira, março 25, 2008
Caixotes nas ruas de Lisboa
quarta-feira, março 19, 2008
Ignorância
O único estado de espírito que, ao nos apercebermos dele, deixamos de ter.
Homem da Faina Out
Homem da Faina Out
terça-feira, março 18, 2008
Quem me tira do sério...
Não lido bem com pessoas mimadas. É um facto. As pessoas mimadas tiram-me do sério. Alguém que parte do pressuposto de que o seu umbigo é o centro do mundo é, à partida, uma pessoa que não merece um segundo da minha atenção. Julgo que é a maior das ofensas que se lhes pode fazer. "Julgas-te mais do que os outros? Então para mim és menos." Talvez por isso as pessoas mimadas também não lidem bem comigo. Acusam-me de querer concentrar as atenções, de não as deixar falar. Eu deixo, agora, não é culpa minha que por passarem tanto tempo a cultivar o ar de "pessoas interessantes" se tenham esquecido de realmente o serem. Um bocadinho de resistência e caiem como um baralho de cartas, lixa-lhes o esquema. Também não gosto das consequências de negar atenção a uma pessoa mimada. Ficam chatas, extremamente chatas. Tentam chamar a atenção por todos os meios possíveis e imagináveis, incluindo as odiosas birras. Uma pessoa que faça birras é inevitavelmente uma pessoa mal formada, que não ultrapassou a sua infância de forma adequada. Se alguém faz uma birra, então não passa de uma criança grande. Temos pena, é assim que as coisas funcionam. Se querem implicar por tudo e por nada então impliquem, mas façam-no sozinhas porque comigo não pega e acabarão a falar para as paredes. Fiz uma única birra em toda a minha vida, teria por volta dos meus 3 anos de idade. O meu pai ainda hoje goza com isso. Chorei e berrei com a minha mãe desde o mercado de Vila Real até casa, para onde fui literalmente arrastado pelo chão. Passei quase dois dias e meio fechado no quarto com pouco mais do que livros e a comida que a minha mãe me levava. Nunca me tocou com um só dedo. Pode parecer violento submeter uma criança a este tratamento, mas quem o acha não sabe o que é ser um bom pai. Até hoje nunca mais tive sequer vontade de fazer uma birra e lido com as adversidades e com as impossibilidades da vida com uma claridade que é muito minha. Minha e de quem ultrapassou bem essas vicissitudes da infância, com maior ou menor ajuda dos pais.
Pessoas como eu não se dão bem com pessoas mimadas, birrentas e histéricas. Sabemos que não têm direito de ser assim, porque o mundo não é como queremos. Elas é que no meio da sua birra, olhando para o umbigo, se recusam a aceitar esse inevitável reconhecimento. Quem sabe se não será demasiado tarde quando finalmente o tiverem que fazer...
Não posso mesmo com gente mimada.
Homem da Faina Out
quinta-feira, março 13, 2008
You Know, of course, THAT THIS MEANS WAR!!!
Voltou a sentir-se o cheiro a incenso da loja do chinês. Antecipa-se uso de guerra bioquímica da parte de Carina Correia... medo!
Homem da Faina Out
Homem da Faina Out
segunda-feira, março 10, 2008
Frase da semana
Ok, chegou-me à atenção que o post como estava escrito continha algum nível de incredulidade, por isso acrescento o background de modo a tornar o contexto da frase mais facilmente compreensível:
Anda um palhaço a fumar charutos no meu trabalho. Sendo um palhaço daqueles que fumam charutos (ou seja, os da pior espécie, porque têm a mania que são "o máximo") numa altura em que, - espantoso! - já é proibido fumar em espaços fechados, o senhor palhaço achou por bem meter o pior incenso que existe à face do planeta Terra (e quem sabe galáxias circundantes) a queimar todas as santas tardes, para efeitos de "disfarce do cheiro". O problema é que a única coisa que realmente se tem que acabar por disfarçar é o nosso riso cada vez que se passa à frente do escritório dele enquanto se pensa: "Mas que palhaço!" ou então, e isto é cada vez mais frequente, a súbita vontade de lhe entrar pelo escritório adentro e enfiar-lhe o pauzinho de incenso pelo sitio onde o sol não brilha.
Posto isto já foram inúmeras as reclamações da parte dos restantes inquilinos, que se queixam de dores de cabeça e severas limitações à sua capacidade olfactiva no decorrer do dia-a-dia desde que ele iniciou as suas "jornadas do incenso infernal". Eu próprio já fiz questão de lhe dizer que o cheiro roça a fronteira do inadmissível, e constitui certamente acto condenável pela Convenção de Genebra e punível no Tribunal de Haia. (as minhas palavras exactas foram: "desculpe, mas agradecia que não pusesse mais esse incenso a queimar, porque de facto deixa o ar empestado e tenho sofrido de dores de cabeça ininterruptas decorrentes da sua inalação constante." Ok, pronto, o que eu lhe disse foi: "Desculpe, mas o seu incenso causa-me imensas dores de cabeça, se puder agradecia que não o pusesse a queimar.")
Conseguinte, e depois de já ter falado anteriormente com o palhaço em questão cerca de 10 vezes (que eu tenha ouvido!), a inquilina da frente entra de rompante pelo escritório dele e diz-lhe: "ouça lá, já lhe pedi várias vezes para deixar de fumar aqui dentro e para parar com esse incenso horrível, que me deixa com dores de cabeça o dia todo." - Algo bruto, convenhamos, mas com toda a razão. Afinal, o gajo já tinha tido alguns avisos, ainda para mais de uma advogada que mais depressa lhe metia um processo em cima do que ele conseguia dizer: "incenso da loja do Tze Lee da esquina".
Ao que o palhaço (que se acha o máximo, não sei se estão recordados) lhe responde: "este espaço é meu e faço o que eu quiser! Se não quiser, tem bom remédio, vá para casa!" - tudo isto alguns decibéis acima das normas impostas pelo "Noise Polution Reduction Act" aprovado nos trâmites do Processo Integral nº 130301024 OA da União Europeia.
E ai sim, resposta da Xô Dona Carina Correia, Advogada Alfacinha de renome na praça (pelo menos na dela) que parecia de repente ter pegado num megafone, como se ele sempre ali tivesse estado à mão de semear e à espera da bela da oportunidade para brilhar: "Olha lá pá, então e porque é que não vais jogar à cabra cega com um leproso, meu estúpido de merda?". Estrondo da porta, silêncio total. Não cheirou a incenso o resto do dia. A ver se dura.
Carina 1 - Palhaço e Tze Lee da Esquina 0
Homem da Faina Out
Anda um palhaço a fumar charutos no meu trabalho. Sendo um palhaço daqueles que fumam charutos (ou seja, os da pior espécie, porque têm a mania que são "o máximo") numa altura em que, - espantoso! - já é proibido fumar em espaços fechados, o senhor palhaço achou por bem meter o pior incenso que existe à face do planeta Terra (e quem sabe galáxias circundantes) a queimar todas as santas tardes, para efeitos de "disfarce do cheiro". O problema é que a única coisa que realmente se tem que acabar por disfarçar é o nosso riso cada vez que se passa à frente do escritório dele enquanto se pensa: "Mas que palhaço!" ou então, e isto é cada vez mais frequente, a súbita vontade de lhe entrar pelo escritório adentro e enfiar-lhe o pauzinho de incenso pelo sitio onde o sol não brilha.
Posto isto já foram inúmeras as reclamações da parte dos restantes inquilinos, que se queixam de dores de cabeça e severas limitações à sua capacidade olfactiva no decorrer do dia-a-dia desde que ele iniciou as suas "jornadas do incenso infernal". Eu próprio já fiz questão de lhe dizer que o cheiro roça a fronteira do inadmissível, e constitui certamente acto condenável pela Convenção de Genebra e punível no Tribunal de Haia. (as minhas palavras exactas foram: "desculpe, mas agradecia que não pusesse mais esse incenso a queimar, porque de facto deixa o ar empestado e tenho sofrido de dores de cabeça ininterruptas decorrentes da sua inalação constante." Ok, pronto, o que eu lhe disse foi: "Desculpe, mas o seu incenso causa-me imensas dores de cabeça, se puder agradecia que não o pusesse a queimar.")
Conseguinte, e depois de já ter falado anteriormente com o palhaço em questão cerca de 10 vezes (que eu tenha ouvido!), a inquilina da frente entra de rompante pelo escritório dele e diz-lhe: "ouça lá, já lhe pedi várias vezes para deixar de fumar aqui dentro e para parar com esse incenso horrível, que me deixa com dores de cabeça o dia todo." - Algo bruto, convenhamos, mas com toda a razão. Afinal, o gajo já tinha tido alguns avisos, ainda para mais de uma advogada que mais depressa lhe metia um processo em cima do que ele conseguia dizer: "incenso da loja do Tze Lee da esquina".
Ao que o palhaço (que se acha o máximo, não sei se estão recordados) lhe responde: "este espaço é meu e faço o que eu quiser! Se não quiser, tem bom remédio, vá para casa!" - tudo isto alguns decibéis acima das normas impostas pelo "Noise Polution Reduction Act" aprovado nos trâmites do Processo Integral nº 130301024 OA da União Europeia.
E ai sim, resposta da Xô Dona Carina Correia, Advogada Alfacinha de renome na praça (pelo menos na dela) que parecia de repente ter pegado num megafone, como se ele sempre ali tivesse estado à mão de semear e à espera da bela da oportunidade para brilhar: "Olha lá pá, então e porque é que não vais jogar à cabra cega com um leproso, meu estúpido de merda?". Estrondo da porta, silêncio total. Não cheirou a incenso o resto do dia. A ver se dura.
Carina 1 - Palhaço e Tze Lee da Esquina 0
Homem da Faina Out
À laia de "video do youtube"
Já repararam como no youtube o pessoal mete listas intermináveis de "artigos" para fazer com que os seus videos apareçam no maior número possível de procuras? Normalmente é algo como "aguillera; Spears; Paris; boobs; legs; ass; music; I-pod; movie; series; sex; XXX; belluci; song; rihanna;" (etc etc etc).
Bem, aqui no Caixotes achamos mal ficar fora destas tácticas virais, e como tal, querendo estar sempre no "cutting edge" das manobras publicitárias e de marketing, passamos de seguida à elaboração da nossa própria lista, especialmente dirigida para o nosso público alvo:
"banhos de imersão com suecas; desemprego; estupidez crónica; fazer adeus aos carros que passam; marcar golos no PES; fintas a si próprio; dormir até às 3 da tarde; banho de imersão com dinamarquesas; recibos verdes; trabalho temporário; sexo durante 30 segundos; vaguear desesperadamente pelos centros comerciais à procura do novo livro do Dalai Lama para oferecer à namorada/mãe;"
Insiram mais umas que vos digam respeito e vamos fazer deste blog o blog de excelência para gente que gosta de tomar banhos de imersão com nórdicas, sofre de estupidez crónica, está desempregado ou a caminho disso e dura uns espantosos (e suados!) 30 segundos na cama, porque é esse o nosso Target, e estamos orgulhosos disso!
Homem da Faina Out
Bem, aqui no Caixotes achamos mal ficar fora destas tácticas virais, e como tal, querendo estar sempre no "cutting edge" das manobras publicitárias e de marketing, passamos de seguida à elaboração da nossa própria lista, especialmente dirigida para o nosso público alvo:
"banhos de imersão com suecas; desemprego; estupidez crónica; fazer adeus aos carros que passam; marcar golos no PES; fintas a si próprio; dormir até às 3 da tarde; banho de imersão com dinamarquesas; recibos verdes; trabalho temporário; sexo durante 30 segundos; vaguear desesperadamente pelos centros comerciais à procura do novo livro do Dalai Lama para oferecer à namorada/mãe;"
Insiram mais umas que vos digam respeito e vamos fazer deste blog o blog de excelência para gente que gosta de tomar banhos de imersão com nórdicas, sofre de estupidez crónica, está desempregado ou a caminho disso e dura uns espantosos (e suados!) 30 segundos na cama, porque é esse o nosso Target, e estamos orgulhosos disso!
Homem da Faina Out
O samba da máfia
Encontrei esta bela foto já não sei onde, e sinceramente podia-lhe fazer mil legendas, inventar mil falas para os intervenientes, inserir esta foto em mil situações diferentes. No entanto, prefiro deixar cada uma fazer a sua avaliação sobre o facto de três dos maiores mafiosos do futebol português (embora o Vilarinho seja mais copos) estarem a dançar o samba em plena via pública. Será que acabaram de ganhar o Euromilhões? Provavelmente ganharam mais ainda...
No entanto, há-que salientar os dotes de "quebra e requebra" deste senhores já com uma certa idade, demonstrando que sem "jogo de cintura" não se chega onde eles chegaram. Pelo menos sem irem presos (o amigo Vale e Azevedo já não teve a mesma sorte, talvez por isso não dance o samba).
quarta-feira, março 05, 2008
Parabéns Caixotes!!
Pois é, parece que o C&S atingiu a barreira psicológica (adoro termos destes quando aplicados a situações completamente absurdas) dos 20.000 visitantes em pouco mais de 1 ano e meio. Pois que um parabéns está em ordem (apesar de dessas 20.000 visitas, cerca de 12.000 serem minhas, outras 6.000 do Tó e cerca de 2.000 do resto do pessoal que nos visita), e agora nova meta: 21.000 visitantes. eheheheh
Obrigado a todos pelos comentários e visitas ao longo de todo este tempo, tentaremos fazer ainda mais e pior para o que se segue.
Homem da Faina Out
Obrigado a todos pelos comentários e visitas ao longo de todo este tempo, tentaremos fazer ainda mais e pior para o que se segue.
Homem da Faina Out
domingo, março 02, 2008
Coincidências...
Qual a maior coincidência da vossa vida? Que momento da vossa existência consideram como a maior "brincadeira" do Destino? No meu caso, e até à data, há uma que me deixa particularmente perplexo. As melhores amigas da minha namorada moram no mesmo apartamento alugado em que moravam as melhores amigas da minha ex-namorada. Leram bem. Não é apenas na mesma rua, não é apenas no mesmo prédio. É no MESMO APARTAMENTO. As outras sairam de lá quando terminaram o curso, e as amigas da minha namorada foram para lá no ano seguinte. Dei comigo na mesma casa, a falar com pessoas diferentes e agarrado a outra pessoa. That was fucking STRANGE. Juntando a tudo isto o facto do apartamento ser na minha rua, numa cidade com cerca de 1 milhão de pessoas, e não posso deixar de pensar que o Destino me quis pregar um "barrilete cósmico" e gozar com a minha capacidade de racionalizar as coisas. Quais eram as probabilidades disto acontecer? A seguir... euromilhões.
Homem da Faina Out
Homem da Faina Out
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