Todos os dias o mesmo acordar: lavar os dentes, tomar banho, pequeno-almoço, caminhar para o mesmo trabalho na mesma avenida, vezes e vezes sem conta.
As mesmas pastas e clientes, as mesmas discussões chatas e convenientes.
O mesmo croissant com manteiga, a mesma empregada e a mesma conta.
A mesma conversa de tanga ao intervalo, a mesma sala com o mesmo pc ligado.
O mesmo maço de tabaco, o mesmo cigarro e a mesma culpa de fumá-lo.
O mesmo retornar, cansado...
O mesmo quarto, a mesma cama.
O mesmo sentimento ao olhar para quem me chama.
Todos os dias tu. A mesma cara, o mesmo sorriso, a mesma calma, o mesmo carinho e a mesma compreensão.
A mesma vontade e sempre, sempre a mesma união.
És sempre diferente, mas sempre igual. E é então que dou comigo a agradecer a rotina em que se está a tornar a minha vida.
Homem da Faina out
sexta-feira, abril 27, 2007
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